HOMENAGENS

O Jockey Club do Paraná, desde sua fundação, tem como praxe a nominação dos páreos em homenagem a personalidades da política, da sociedade e do próprio esporte. Neste Domingo, dia 03, as justas homenagens serão para três quatro homens do turfe.

Conheça um pouco da história de cada um deles:

BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO


Nascido em 17/12/1905, governador do PR na década de 50, muito contribuiu para a construção do Hipódromo do Tarumã. Bento Munhoz da Rocha Neto deu todo o apoio ao turfe paranaense ao oferecer condições financeiras, através do Banestado, e intermediando difícil negociação para a permuta envolvendo o Guabirotuba e as terras do Tarumã. Dessa forma oportunizou a inauguração, em 1955, do atual hipódromo. Idealizou também grandes projetos para Curitiba como a Biblioteca Publica e o Centro Cívico. Faleceu em 1978.

RAPHAEL MUNHOZ DA ROCHA NETO


Filho e irmão dos ex-governadores Caetano Munhoz da Rocha e Bento Munhoz da Rocha Neto, o jornalista Raphael Munhoz da Rocha nasceu em Curitiba em 19 de maio de 1927. Em 1951, com a fundação do jornal “O Estado do Paraná”, foi efetivado como redator e cronista de turfe, onde escreveu sua página diária de turfe por quase 60 anos. Foi presidente da Associação dos Cronistas de Turfe em 1973. Raphael teve grande importância na divulgação e desenvolvimento do turfe paranaense. Faleceu em 2010.

JULIO CESAR GARCÊZ CASTELLANO


Filho do criador, proprietário e fundador da Associação de Cronistas de Turfe – Francisco Castellano Neto, Júlio Cesar foi um turfista e criador de destaque. Participante das diretorias do JCPR e das Associações Brasileira e Paranaense de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, muito contribuiu para o desenvolvimento da criação do PSI no Brasil. Dentre os animais de sua criação e propriedade destacam-se entre outros os nomes dos clássicos “EAKINS”, “HAUSMANN” e “BUNNY”. Faleceu em 2017.

HEITOR VALENTE


Ilustre benemérito do turfe paranaense, Heitor Valente foi presidente do JCPR em 1934. Oriundo de uma das mais tradicionais famílias do turfe brasileiro era irmão mais velho de Luiz Gurgel do Amaral Valente, fundador do Haras Valente. Heitor Valente foi proprietário do jornal “Correio do Estado” e além de criador, proprietário, diretor, conselheiro e colaborador do JCPR, era um turfista entusiasta, pois mesmo com alguns problemas físicos que dificultavam a sua locomoção, frequentou assiduamente o Guabirotuba e posteriormente o Tarumã, assistindo as corridas e os trabalhos matinais. Faleceu em 1959.