Deep End, Eleito e Gandhi Di Job no “Latino”
Nota – ABCPCC

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Programado para o próximo dia 5 de março, em Valparaíso, no Chile, o Gran Premio Longines Latinoamericano (gr.I), em 2.400m na grama, para produtos de 3 e mais anos, já tem os seus inscritos conhecidos. A Organização Sulamericana de Fomento ao Puro Sangue de Corrida (OSAF) liberou a relação dos nomes anotados para a competição, dentre os quais estão os brasileiros Deep End, Eleito e Gandhi Di Job.

Enquanto Eleito (por Refuse To Bend, do Stud Rio Dois Irmãos) e Deep End (por Wild Event, de Oitavo Stud/Haras Princesa do Sul) vêm de finalizar, em primeiro e segundo, respectivamente, no Clássico Escorial (L), disputado na Gávea, Gandhi Di Job (por Job Di Caroline, do Stud La Fe) segue para a disputa credenciado por uma vitória conseguida no Gran Premio José Pedro Ramirez (gr.I) em Maroñas.

Recente ganhador do Gran Premio Carlos Pellegrini (gr.I), Sixties Song surge na representação de seu país ao lado, ainda, de Must Go On (que no ano passado venceu a Copa de Oro (gr.I)) e de Shampain. Já para a defesa chilena no páreo, aparecem inscritos Big Daddy (um dos destaques da geração 2013 no Chile, tendo vencido 3 provas de G1), Color Rosa (única fêmea do páreo, que no ano passado venceu o Clásico Ensayo (gr.I)), Full of Luck (vindo de vencer o Derby (gr.I) no início deste ano), Top Casablanca, Indy Noble, Tinku e o norte-americano California One. Os peruanos, por sua vez, deverão mandar à raia os ganhadores de G1 Kodiak Boy e Paso Real, e o argentino – de campanha no Peru – Smart Choice.

Com 10 vitórias de seus representantes em 27 edições do páreo, o Brasil defende a liderança do ranking de países participantes do Gran Premio Longines Latinoamericano (gr.I).

(Nota – JCB) Falecimento do hipólogo Bertrand J. Kauffmann, ocorrido ontem em Teresópolis, onde morava há muito anos.
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Bertrand foi uma figura muito importante no turfe brasileiro, tendo sido fundamental para a formação do plantel do Haras Santa Maria de Araras durante os anos iniciais deste modelar centro de criação. Muitas das linhas maternas que fazem enorme sucesso até hoje, são de éguas escolhidas por Bertrand.

Também foi fundamental na elaboração e concepção de diversos haras de grande sucesso, como o Haras São José da Serra.

Em 1977, em sociedade com Amilcar de Freitas, ganhou o GP Brasil através de Daião.

Na década de 90, passou a trabalhar no Jockey Club Brasileiro, onde foi Superintendente de Turfe, Handicapeur e consultor.

Bertrand tinha 84 anos e deixa esposa e duas filhas.